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domingo, 30 de maio de 2010

O LUGAR DO 1º DE MAIO NO MOVIMENTO OPERÁRIO



Declaração da Esquerda Marxista para o Dia Internacional dos Trabalhadores traz uma reflexão histórica, fundamentos econômicos do marxismo e arma os militantes com argumentos de classe para a luta pela redução da jornada de trabalho sem redução de salário

Chicago (EUA), Primeiro de Maio de 1886. Após uma massiva greve geral que contou com o apoio de centenas de milhares de homens e mulheres pelo estabelecimento da jornada diária de oito horas trabalho, a polícia reprime brutalmente os trabalhadores. Um número até hoje desconhecido de pessoas são mortas com os disparos. Albert Parsons, Georg Engel, Adolph Fischer, Louis Lingg e August Spies, líderes do movimento, são condenados à morte ao mesmo tempo em que inúmeros outros ativistas são presos.

A mesma luta, que levou à morte os mártires de Chicago naquela época, ocorria em vários outros países.

No Século 19, o mundo passava por profundas transformações. As Revoluções Industriais, ao mesmo tempo que elevaram enormemente a capacidade de produção do homem, traziam em contrapartida uma brutal exploração e miséria dos trabalhadores.

Venezuela: o povo em armas



No oitavo aniversário do fracassado golpe de 2002, povo venezuelano vai às ruas mostrar que está disposto a lutar.
Alan Woods, em Caracas, descreve o estado de espírito das massas em 13 de Abril durante as comemorações do 8° aniversário do fracassado golpe da direita. Desta vez, assim como as tradicionais camisetas vermelhas, houve uma exposição maciça da milícia do povo, vestido de “verde camuflagem”, e carregando os AK-47, de fabricação russa, dando um aviso claro para a oligarquia reacionária que as massas estão preparadas para lutar contra qualquer tentativa de fazer “o relógio andar para trás”. 

Oito anos atrás aconteceu algo que não tem precedentes na história da América Latina. O golpe reacionário de 11 de Abril, em que a oligarquia venezuelana, em colaboração com a Embaixada EUA e da CIA, derrubou o governo democraticamente eleito, foi derrotado por uma revolta espontânea das massas.

Naquele dia, a história foi feita. Homens e mulheres comuns saíram às ruas, arriscando suas vidas para defender a Revolução Bolivariana. Sem partido, sem liderança e sem perspectivas claras do que outros fariam para derrotar o golpe de Estado, os trabalhadores, camponeses e jovens revolucionários, mulheres e homens, jovens e velhos, marcharam aos milhares para os portões do Palácio de Miraflores para exigir a libertação de Presidente Chávez. Os soldados passaram para o lado do povo, e o golpe de Estado em colapso.